(IMAGEM RETIRADA DAQUI)
Amoras
silvestres… sonhos em frasquinhos amarelos,
Como
o do perfume da tia Albertina.
Amoras
silvestres… Cotovia de encontro aos farelos,
E
o padre aninhado na batina.
As
amoras são formosura quando de selvagens se tratam,
Mas
logo são queimadura quando da liberdade as retratam.
Amoras
silvestres… e a roupa pede brancura,
Quando
ao sol a velha franzina a põe.
Amoras
silvestres… mar alto de bravura,
Maresia
de vontades que à verdade se opõe.
As
amoras ao sol dos dias lembram doçura,
Mal
se lhes cai a noite e suspiram amargura.
Amoras
silvestre… que conto contado num encontro
Nunca
entra em contraponto?
Amoras
silvestres… figuras de tonto!
Quem
quiser que lhe acrescente mais um ponto!