29 de setembro de 2010
SÃO ROSAS SENHOR!
São Rosas Senhor! São Rosas!
Excomunga-se a verdade pelas sobras do que há-de vir.
Não há sopé que desdenhe mais as entranhas
Que o bicho foragido do ventre.
Mas são Rosas Senhor! São Rosas!
Uma parafernália de entrelinhas
Que se desunham num lusco-fusco fugidio.
Coalho em sentido defronte ao quartel.
Pelos céus! São Rosas Senhor! São Rosas!
Podem ser sem essência e nuas de rubor…
Mas blasfema quem disser o contrário.
Sem escória seriam apenas Homem.
Que dizer Senhor? São Rosas!
Negras como as ladeiras enxertadas
Que desgranam os lampinhos
Mal principia a manhã.
Mas Senhor são só Rosas!
Perdoai-lhes as maledicências
As cruentas ginásticas morais
As tortuosas escadarias de poder
E verás Senhor se não são só Rosas!
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