Pinta a Lua na tua mão,
Com dulcíssimo amor.
Pinta de cor a oração,
Desfarda toda a dor.
Não fujas pelo postigo.
Embriaga todo e qualquer amigo.
De soslaio, com aroma a mar,
Vem sem fio, sem escora… voar!
Não aufiras mais angustias.
Não acentues mais tristezas.
Pára! Ouve as partituras
Vagas das redondezas.
E se por fim borbulhento te soou,
O relógio servo e coloquial,
Não pares no que restou,
Renova e devolve-te vestal!
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