Caminhando a direito, pelo tempo vazio das feras...
Temporizo o ardor de ser preza fácil,
para os prazeres celestiais.
Quem sabe se de antemão, perdoam os Deuses
a dor genérica e convertida dos Homens…
Não me infere esta incerteza duvidosa,
como não me inferem os Homens.
A meio caminho entre uns e outros,
estanco! Para não ser volteada.
Sei que de alma própria todos somos.
Mas até que ponto, é a minha mais própria
que a dos outros?
Marco pela dissemelhança o meu prezado passo,
que antes de mais, meu só é!
Meu, por de tanto o cogitar! Meu, pelo o que faz,
só a mim orçar!
Meu, porque além do ser da razão,
o é do corpo sentido, do peito vertido!
Não será por isso que, não me encaixo nuns,
e me extravaso nos outros?
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