12 de março de 2009

PANTEÃO

Panteão das minhas loucuras,
Sabes que nada fiz!
Foram só vácuos, gestos, ternuras,
Singelezas de um aprendiz!

Da censura vive o humano,
Da divindade vivo eu,
Não troques o sagrado por profano,
Porque o céu ainda é meu!

Esse céu de liberdade,
Que dizendo é bem verdade,
Não vive só de ilusões,
Ou, não fosse ele a Esfinge
De todas as canções.

Panteão das minhas loucuras,
Não sou eu quem procuras!
Quem procuras ninguém é!
E em cristalina tumba…
Não deixo eu por o pé!

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