Oscila meu vão pudor,
Por entre as vagas dessa barqueta,
Oscila meu traje de amador,
E faz da vida uma corveta.
Sonhos! Não te esqueças de os embarcar!
Pois que, levando uníssono o que és,
De viés – porto algum se fiará em te atracar!
Manso! Não ouses balbuciar ao vento!
E verás quão fraca será a necessidade.
Sim, vais a tempo! Desentranha a vaidade!
Mas se o mar te negar,
A companhia do par…
Sempre poderás navegar,
Na réstia levada do ar.
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