A ruptura é sempre imprevista,
Com seus sais e sua mística.
Por mim foi algures perdida.
Por mim foi em tempo sofrida.
Jamais saberei porque o sou,
Pássaro vagueando ao luar,
Bolha na tuna do mar.
Ais do que me dou.
O sofrimento é sempre meu,
Mesmo que ao outro diga respeito.
Mas este ácaro de efeito,
Diz-me sempre quem perdeu.
Que seja a madrugada o meu levar,
O meu imaturo desejo de voar.
Eu quero ir ao fim do mundo,
Tacteá-lo e sentir o seu fundo.
Eu quero mergulhar no turbilhão,
Contar e recontar a razão.
Revirar e rodopiar, acordar
E… sentir-me respirar.
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