E amanhã talvez te soltes com o olhar vago das maresias
Hoje não que é tempo de labuta
E a inquietude fugidia joga o enlace do imberbe
Talvez condenes os homens pelo semblante das vias
Mas nunca pelas fugas dos seus deleites
Amanhã quem sabe chegarás ao que resta de soltura
Como utopia nodulosa de verdura
Visco ardente de sangue alma e frontaria
Mas hoje não que é desperdício de sentido
E chegará o tempo em que sem mãos
Julgarás os céus pelo momento perdido
Mas hoje não que é hora da cozedura do pão
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