(IMAGEM RETIRADA DAQUI)
Onde vais tu, Homem, nesse desacerto vulcanizado?
Que horizontes deambulam esses olhos mortos?
Mais um compasso e outro, a contradança dos eternos amantes.
É acolá - dizes tu – a aurora de uma nova Era…
Ah! A sede, essa velha e perpétua esposa dos teus dias.
A cimitarra com que chacinas o acaso entre um e outro
bocejo.
Eis-te aqui! Mais um adorno do teu trono pérfido de senhor.
Mas crê que dominas todos os teus passos, como Narciso
Em adulação no lago da vida, compleição perfeita do teu ser,
E tão certo será o abraço das suas águas densas e gélidas.
Mas não vos
inquieteis, fostes vós quem elegeu a demanda!
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