8 de outubro de 2012

GRAMPO

(IMAGEM FOTOGRAFADA E TRABALHADA PELA GESTORA DO BLOG)
 
 
Deixa acalmar o medo e respira ao céu que arde
Ante um horizonte que se quedou!
Tudo… tudo de nada, de inexistente, de vazio!
 
Exulta a rota de mundo vergada ao jugo,
E degusta a parábola de luz…
 
Entreabre a quina na mesma erva,
Que consume os lémures e tacteia
A vontade de aferrar… talante de existência.
 
E em áspera surdina inala Confúcio.
Sente em pele, o toque fendido, contuso.
 
E venial, decompõe em mel o cheiro biliar.
Em uno azul murmura a véspida premência!
Ser grampo sem perfil… liana forma de ser que nunca acaba!
 
Levada de estrume premido, enfeite de escala.
Mal de fundo que se entala, ante a saia natal.


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