Unidos ao calor da fogueira,
Que arde viçosa e nobre,
Num chão de searas agrestes.
Meu corpo colado ao teu
Tem espinhos de pedra!
De repente, na tristeza de um olhar,
Na loucura doentia de um beijo...
De ti me separo, para nunca te encontrar!
E o sonho que juntos fingimos cantar?
Perdeu-se na mentira da verdade!
Grita! Grita do fundo do peito!
Ao sonho que em fumo se esvai,
Nas horas lentas e vazias...
Que a noite deixa partir...
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