Dizem-me, sou presente com armadura de passado.
Ah! Quem dera que a lógica simplista fosse assim, bucólica
Como o milhafre em vaga de horizonte.
Mas as vielas da vida contam outros andrajos.
A pele que nos cobre é sempre mais que a lisura do mármore
E os passos, certos ou errados, nunca são iguais.
Dizem-me, o coração vive de lógicas matemáticas.
Como se ele não fosse arritmia e bombear,
Mas relógio servo e coloquial.
Podem-me podar as verdades á laia de verdade maior.
Podem me toldar os pensamentos à força de um pensamento maior.
Mas no coração não me bolem, sou ser construído!
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