2 de maio de 2009

Filosofia



Em "Ética a Nicómaco" disse Aristóteles…

“Realizando coisas justas, tornamo-nos justos, realizando coisas moderadas, tornamo-nos moderados, fazendo coisas corajosas, tornamo-nos corajosos”

Portanto, somos o que realizamos, somos o que actuamos.

Interrogado sobre o que havia aprendido com a filosofia, disse Aristóteles: “A fazer, sem ser comandado, aquilo que os outros fazem apenas por medo da lei”. - Citado em Diógenes Laércio, Vidas dos Filósofos.

Do meu parco ponto de vista a filosofia concede ao Homem este desejo – liberdade de descolagem, método de voo e responsabilidade na aterragem.

Como ferramentas de trabalho, a Filosofia, exige razão e intuição, o seu objectivo não é o céu mas o que está por detrás dele.

O que faz o filósofo? Admira e ama a sabedoria, mas não é sábio! Eis a diferença entre amante e amador; a subtil, mas concreta, diferença entre comandar e ser comandado.

Eís o que de todas as demais ciências dá a filosofia ao Homem, o encontro de si mesmo.

É pena, que nos dias de hoje, as máquinas tenham ultrapassado os Homens e por conseguinte, feito um delete à Filosofia, ou terá, o Homem feito um delete a si mesmo?

Será por isso que cada vez mais nos sentimos comandados?

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